artigos
e publicações

Adriana Costa Adriana Costa

Poluição sonora

“Um dia, a humanidade terá de lutar contra a poluição sonora com a mesma determinação que luta contra a peste ou o cólera”.

Esta frase dita em 1910 por Robert Koch, o cientista que descobriu o bacilo da tuberculose, não poderia ser mais atual hoje.

Leia mais
Adriana Costa Adriana Costa

Silêncio não é ausência de som

O nada que continuar é aquilo de que Feldman fala quando ele fala de estar submerso no silêncio. A aceitação da morte é a fonte de toda a vida. Assim é que ouvindo essa música a gente toma como um trampolim o primeiro som que aparece; o primeiro algo nos lança dentro do nada e desse nada surge o algo seguinte; etc. como um corrente alternada. Nenhum som teme o silêncio que o extingue. E nenhum silêncio existe que não esteja grávido de sons

Leia mais
Adriana Costa Adriana Costa

Sebastião Salgado: o silêncio me salvou

Quando Sebastião Salgado diz que o silêncio o salvou, ele está se referindo a uma experiência de ruptura, de colapso emocional e físico, provocada pelos horrores que testemunhou ao longo de décadas como fotógrafo de conflitos, desastres humanitários e migrações forçadas.

Leia mais
Adriana Costa Adriana Costa

Marina Abramović : a gravidade de um minuto de silêncio

“O artista deve compreender o silêncio.

O artista deve criar um espaço para que o silêncio adentre sua obra.

O silêncio é como uma ilha no meio do oceano turbulento. 

O silêncio é como uma parede invisível que te força a entrar dentro de si.”

Leia mais
Adriana Costa Adriana Costa

Violeta Parra : reexistências bordadas

Nos últimos anos de sua vida, Violeta Parra enfrentou um período de profunda solidão e sofrimento emocional. Durante esse tempo, a música, que sempre fora sua principal forma de expressão, passou a dividir espaço com o trabalho manual. 

A arpilleria se tornou uma forma de comunicação sem som, um fazer silencioso que traduzia sua dor, sua cosmopercepção do mundo.

Leia mais
Adriana Costa Adriana Costa

Pulsos criativos

Como você sente que está seu ritmo atualmente? Mais caótico ou já existe uma certa constância?

Existem pessoas que acabam desenvolvendo um estado de hiperatividade do sistema nervoso simpático, responsável por reações de alerta e estresse. Quando ele está muito ativado, o corpo entra em um estado de hipervigilância, o que pode dificultar a concentração.

O nome deste estado é Simpaticotonia (prepoderância do  sistema nervoso Simpático - luta e fuga) o que gera pensamentos acelerados e sensação de urgência prejudicando a atenção sustentada. Esta tensão constante impede que o cérebro entre em um estado ideal para o aprendizado e alteridade.

Leia mais
Adriana Costa Adriana Costa

Maria Lira Marques : ser(tão) imaginal

Sua mãe fazia bonecas de pano e presépios de barro para presentear os vizinhos, e assim foi despertada a curiosidade de Lira: ainda criança, começou a fazer pequenas esculturas com cera de abelha, posteriormente se dedicando à cerâmica. 

Leia mais
Adriana Costa Adriana Costa

Corporeografia

Adquirir um corpo é um empreedimento progressivo que produz simultaneamente 

um meio sensorial e um mundo sensível

É necessário considerar o corpo como um ecossistema autopoiético que não se reduz à casualidade linear e sim faz-se em criação contínua.

O eu que fala está instalado em seu corpo e em suas linguagens táteis, olfativas, gestuais e de movimento.A reversibilidade do corpo diz respeito à comunicação entre os diferentes sentidos. 

Há uma circularidade entre os acontecimentos internos e externos sendo a percepção uma fonte criativa. Hubert Godard diz que é preciso entender que não podemos mudar a postura de ninguém. 

A única coisa que podemos fazer 

“é evocar a emoção do encontro com o mundo” 

Leia mais
Adriana Costa Adriana Costa

Mira Schendel :  ecos do silêncio visual

Percebemos que para Schendel, o silêncio não era ausência, mas uma presença carregada de significado. Suas obras, como as monotipias e objetos gráficos, exploravam a linguagem de forma fragmentada, muitas vezes apresentando palavras que parecem dissolver-se no espaço.

Leia mais
Adriana Costa Adriana Costa

Ambiências

Desenvolvemos um processo de rastreio destas experiências desenhando uma árvore de suas influências criativas. 

Você inicia na raiz da árvore buscando influências filosóficas que moldam seus pensamentos, a sua cosmopercepção do mundo e seus  valores. Aqui certamente a forma como você foi educado, a suas práticas religiosas e os costumes vivenciados na sua família trazem de forma direta  traços de quem você é hoje.

Leia mais
Adriana Costa Adriana Costa

Nalini Malani : Quem ouve Cassandra ?

Nasceu em  Karachi  que era parte da Índia , mas com a partição do território entre a Índia e o Paquistão, Malani refugiou-se nas cidades então chamadas Calcutá e Bombaim. O trauma pessoal e coletivo da Partição da Índia, a sua experiência inicial de deslocação e o seu estatuto de refugiada, marcaram a sua biografia e a sua produção artística, que se desenvolveu, nas suas próprias palavras, como uma tentativa de "dar sentido aos sentimentos de perda, exílio e nostalgia" que tiveram tanto impacto na sua infância. O trabalho de Malani aborda a história recente do subcontinente indiano e aprofunda-se corajosamente em temas urgentes e universais como a violência, a guerra, o fundamentalismo, a opressão das mulheres, os efeitos da globalização e a destruição do ambiente

Leia mais
Adriana Costa Adriana Costa

Biosofia

Ao longo destes últimos doze anos de trabalho da Residência criativa, desenvolvemos uma metodologia de mentoria dos processos de criação.  Em diversos casos atendidos, percebemos a importância da memória e a influência desta nos padrões perceptivos da realidade,

Leia mais
Adriana Costa Adriana Costa

Giorgia O’Keeffe :  O chamado ao deserto

A artista primava pela contemplação lenta e constante das coisas

 “É apenas por seleção, por eliminação, por ênfase, que chegamos ao verdadeiro significado das coisas”

Leia mais
Adriana Costa Adriana Costa

Dormir é fundamental

“Você acha que dormiu o suficiente nessa semana que passou ? Consegue se lembrar da última vez que acordou sem despertados sentindo-se revigorado não tendo que recorre a cafeína ? Se a resposta a qualquer destas perguntas for negativa, você não está sozinho. Dois terços dos adultos em todos os países desenvolvidos não seguem a recomendação de ter oito horas de sono por noite.”

Leia mais