Silêncio neural

O silêncio favorece a ativação do sistema parassimpático, que regula a homeostase do organismo e permite a sua regeneração. Segundo a teoria Polivagal de Stephen Porges , o silêncio pode promover uma “segurança neuroceptiva", gerando calma e conexão.

Você medita ?

A prática da meditação ou da comtemplação melhora a sua empatia, atenção e autorregulação emocional.

No livro “Silence: In the Age of Noise” Erling Kagge, um explorador norueguês, fala sobre a impacto do silêncio. Kagge foi a primeira pessoa a chegar ao Polo Norte, ao Polo Sul e ao cume do Everest — experiências que o colocaram em contato profundo com o silêncio e a solidão. A obra é um ensaio filosófico e pessoal, composto por pequenos capítulos. Ele mescla anotações de viagem, reflexões existenciais, com uma linguagem acessível e poética.

Silêncio não é virar as costas para o mundo; é experimentar o mundo com mais vividez.
Silêncio não é estar só; é conectar-se a si mesmo — e, às vezes, aos outros — de maneira mais profunda.

O silêncio neural também é interpretado como uma pausa ativa no processamento, que permite ao sistema nervoso:

  • Se reorganizar (plasticidade sináptica)

  • Reduzir ruído interno

  • Economizar energia

  • Facilitar insights ou intuições (insight paradoxal)

Existem muitos estudos sobre o tema e vale você buscar um caminho para colocar na sua rotina práticas de aquietar a mente e fruir a natureza.

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Anamnese criativa